Comparação considera período de 1º de janeiro a 11 de setembro de 2019 e de 2018. Bioma teve 25% menos chuva neste ano e temperaturas estão de 4°C a 6°C mais altas. Ventos fortes ajudam a propagar o fogo que, na maioria das vezes, é causado pelo homem.
O número de focos de queimadas no Pantanal de 1º janeiro a 11 de setembro de 2019 já é 334% maior do que o registrado no mesmo período em 2018; e 43,6% acima da média registrada nos mesmos dias dos últimos 21 anos (de 1998 a 2018). Os dados são do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Apesar de conhecido por ser uma das maiores extensões úmidas do mundo, o Pantanal nem sempre está coberto por água. As inundações começam em outubro e vão até maio. Depois, a água regride e o ambiente fica seco.
É neste contexto que o bioma enfrenta um ano com menos chuva, agravado pela intensa onda de calor, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Os fortes ventos ajudam a propagar as chamas, que têm origem na ação humana, seja intencional ou não, de acordo com a organização SOS Pantanal.
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Governo de Mato Grosso decretou situação de emergência devido à estiagem e queimadas — Foto: Mayke Toscano/Secom-MT