Advogada de formação, ela trabalhou como apresentadora de TV de uma cidade no interior do país e entrou na política em 2006. Parlamentar constituinte e senadora, ela assume com a missão de organizar novas eleições.
A presidente interina autoproclamada da Bolívia, Jeanine Áñez, assumiu nesta terça-feira (12) com a missão de pacificar o país e organizar as eleições.
Até o domingo (10), Áñez era a segunda vice-presidente do Senado – só chegou ao poder depois de renúncias de cinco autoridades.
Além de Evo Morales, renunciaram o vice-presidente, o presidente da Câmara de Deputados, a presidente do Senado e o vice-presidente do Senado.
Assim, Áñez reivindicou que ela mesma, uma opositora, deveria assumir.
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A senadora boliviana Jeanine Añez gesticula após se autoproclamar presidente interina, em La Paz, na terça-feira (12) — Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins
O Tribunal Constitucional do país, em nota divulgada na terça-feira (12), concordou com a reivindicação, e divulgou uma nota em que reconhecia o ato pelo qual Áñez se assumiu como presidente.
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“Assumo de imediato a presidência e me comprometo a tomar todas as medidas necessárias para pacificar o país”, disse ela no Senado, que estava em sessão para discutir a sucessão de Evo Morales. A discussão não ocorreu por falta de quórum.